Robert Socolow, professor da Universidade de Princeton, ao lado do Relógio do Apocalipse durante simpósio (Foto: AFP) YAHOO NOTÍCIAS
Na decisão deste ano, as mudanças climáticas ganharam peso. A última vez que o relógio havia sido movido foi em 2007, quando o otimismo em torno da eleição do presidente dos EUA Barack Obama aumentou as esperanças de uma maior cooperação mundial e levou-o a marcar seis minutos para a meia noite.
- Está claro que as mudanças que pareciam estar ocorrendo naquela época não se materializaram - explicou Lawrence Krauss, copresidente do "Boletim dos Cientistas Atômicos", responsável pelo relógio. - Hoje, diante do perigo real e imediato da proliferação nuclear, das mudanças climáticas e do contínuo desafio de encontrar novas fontes de energia sustentáveis, os líderes mundiais continuam a agir como se tudo estivesse bem.
O "Relógio do apocalipse" esteve mais próximo de marcar o fim do mundo, em dois minutos para a meia noite, em 1953, no auge da Guerra Fria e quando tanto EUA quanto a extinta União Soviética testaram armas termonucleares. Já em 1991 ele atingiu seu ponto mais afastado, 17 minutos para a meia noite, quando os dois países assinaram um ambicioso tratado de desarmamento e a chamada "cortina de ferro" se abria.
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